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Fundação Logosófica | As verdadeiras reservas morais da humanidade

Por: Fundação Logosófica
17/04/2023 09:43 - Atualizado em 17/04/2023 09:44
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Sasha Freemind/Unsplash

Por Carlos Bernardo González Pecotche (Raumsol)

Um dos mais importantes propósitos do imenso acervo de conhecimentos compreendido no Saber Logosófico é o de retornar o homem à pureza dos conceitos que, nas diversas épocas da existência humana, constituíram a chave com a qual era possível que se abrissem os entendimentos, baseados, naturalmente, na compreensão destes, que deviam ser inalteráveis para a consideração e o respeito de todos, sem exceção.

Os conceitos formaram sempre as verdadeiras reservas morais da humanidade. Sustentados neles, os homens podem viver em paz e inspirar mútua confiança; ao contrário, quando os conceitos são alterados sobrevêm a confusão e o caos, seja no ambiente mental do mundo, seja no dos povos nos quais acontecem tais alterações.

Antigamente existia uma tábua de conceitos, que Hermes chamou Tábua de Esmeralda. Esses conceitos elevavam-se à categoria de princípios pela força que assumiam ante a razão dos homens que lhes rendiam culto, o que significava para eles a adoção de um gênero de vida que os elevava acima dos demais.

O ensinamento logosófico tende, precisamente, a levar o homem ao culto desses conceitos, os quais já expressaram de múltiplas maneiras e indicando como imprescindíveis, para que a vida de cada integrante do gênero humano seja digna de merecer a hierarquia que lhe corresponde como principal entre todas as espécies que povoam a Terra.

O culto aos conceitos é o que forma o patrimônio moral dos homens

Existem diversas classes de conceitos. A uma delas corresponde um dos menos conhecidos ou comuns, ou quiçá, mais difíceis de descobrir, e é o que se forma pela unanimidade de compreensão de um conjunto de pessoas. Se, falando de um tema qualquer, surge um motivo para discorrer, e as opiniões dos que intervêm coincidem, do tratado se formará um conceito e, desde esse momento, todos compartilharão do referido conceito e se irmanarão em um só pensamento. Se depois alguém esquece que participou dessa unanimidade e que firmou seu acordo absoluto com o critério sustentado, feito ou, melhor dizendo, convertido em lei do conjunto, haverá traído, primeiro à sua própria consciência, segundo, ao conceito e, terceiro, a todo o conjunto. Esse conceito significa a chave de uma linguagem porque, graças a ele, cada um sabe que existe em todos idêntica compreensão.

Isto é aplicável a qualquer das esferas humanas. A luta pela manutenção dos conceitos, que foram conquistados em um tempo pelos homens em conjunto, é o que hoje promove tantas agitações no mundo; a traição a eles os desuniu, e enquanto eles não voltarem a se ajoelhar ante tais conceitos, não poderá haver paz nem união entre os povos.

Uma das principais causas, diria mais, a causa principal de toda desorientação, reside no desvio dos conceitos. Quando o homem se afasta deles, imediatamente sobrevém a desorientação, que é a que impede que a visão interna advirta a ausência de segurança no rumo tomado, e, da mesma forma, o extravio na ação de preencher o vazio deixado pelos conceitos.

(Trechos extraídos do livro Introdução ao Conhecimento Logosófico, p. 209)


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